segunda-feira, 18 de abril de 2011

Quem são os melhores profissionais do futebol

Ainda em 2011, e no Brasil, ouvimos as mesmas discussões sobre a origem dos melhores profissionais:professores de Educação Física ou ex-atletas? É lamentável que até hoje se busca definir a respeito desta infeliz discussão. Mas vamos acabar logo com isto antes que me perguntem, MAIS UMA VEZ, de onde vêm os melhores profissionais do futebol.
Qualquer vaga no mercado de trabalho é ganha por quem se preparou melhor para buscá-la, é claro que existe o talento individual e a preparação é aspecto básico para quem quer as melhores ofertas de emprego. Assim matamos aquela coisa de ex-atleta ou professor de Educação Física e vamos para o ponto que quero chegar:
O cara acabou de jogar ontem e quem disse que hoje ele tá pronto pra assumir o comando de uma equipe de futebol. O dirigente no mínimo deve ter um QI de alface para contratar um cara desses. Tem até clube no Brasil que se utiliza da imagem do ex-ídolo, mas quem trabalha é o auxiliar-técnico.Este é o nível do nosso futebol.
Agora, como tem professoreco de Educação Física se achando, só porquê conhece o ciclo de Krebs e as fórmulas da Biomecânica com se isso fosse ganhar jogo. Querem classificar e escalar atletas por números e esquecem da básica função tática desempenhada e perfil do atleta.
Com isso tudo, pra mim fica claro que agora faltou um aspecto que qualifica um treinador, ou preparador físico e até mesmo dirigentes de futebol:
                               CATEGORIAS DE BASE

Esta evidente que os melhores profissionais e que militam no futebol profissional, hoje em dia, passaram pelas categorias de base. Se aprimoraram teoricamente enquanto exerciam funções práticas e agora estão preparados para as diversas situações que o jogo pode oferecer. Em termos de Brasil, está questão está bem definida.
Mais do que treinadores, o que me preocupa são os dirigentes esportivos serem tão mal preparados para exercerem suas funções, claro que existem os bons profissionais que conseguem conduzir um clube de maneira homogênia e eficaz. Mas se observarem bem, a maioria dos bons também passou pela base.
Pensem nisto.

3 comentários:

  1. Muito bem visto.

    Lá está, a culpa desses casos não é do jogador que acabou a carreira e quer ser logo treinador, é do dirigente que contrata o ex-jogador.

    E também tens muita razão quando dizes que os licenciados se acham os maiores por terem um maior domínio teórico do futebol. Apesar de importante, sem experiência de campo ninguém se safa, o futebol é muito mais que tudo aquilo que se possa escrever num livro, só quem vive, sabe como é.

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  2. Parabéns pela abordagem, acompanho sempre seus comentários. São bastantes diretos, sem rodeios. O mercado está precisando de profissionais como vc,com personalidade. Chega de silêncio...detalhe: Sou ex-atleta profissional graduado em Educação Física e atualmente cursando a pós em Futebol. Estou trabalhando com base a 5 anos, por isso me identifiquei com os seus comentários. Abraços e sucesso

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  3. O Ponto certo e é o que eu sempre defendo nos meus textos Wladimir. A busca do conhecimento é importante para se trabalhar no futebol e isso que importa. Nem só a teoria, nem só a pratica, o futebol é multidisciplinar e o misto das duas partes engrandece o futebol. Não temos mais espaço para o amadorismo. Tanto o Ex-atleta tanto o Professor de Educação Física têm que sempre buscar o conhecimento que não é imutável. Atualização é a a palavra. Trabalho com base e aplicação de várias metodologias para engrandecimento da bagagem.

    Parabéns pela visão.

    Fabrício Souza
    Graduando em Educação Física
    Universidade Federal de Viçosa
    Secretário Geral Da Revista Brasileira de Futebol

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