sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

ATLÉTICO-MG2X1BARCELONA - O QUE OS CATALÃES MOSTRARAM NESTE JOGÃO

Em Dezembro de 2010 na primeira edição da Future Champions, competição-FIFA realizada na cidade de Belo Horizonte até 2014 e na África do Sul, o sub-17 atleticano enfrentou nada menos que o poderoso Barcelona pela primeira fase do evento.
Num jogo emocionante com vitória do Galo por 2x1 e que jogamos como sempre como uma grande equipe de futebol e como a massa espera de quem veste a camisa preta e branca, identifiquei algumas questões já observadas na equipe principal catalã e que reforçam meu pensamento no que se refere a processo de formação de atletas.
jogo entre Atlético-MG e Barcelona pelo Future Champions
Durante o jogo, em momento algum foi visto desespero dos espanhóis que priorizavam saída bola com passes curtos, sem chutão, sem medo de perder a bola na defesa. Isto já demonstra que é possível formar defensores que sabem sair jogando com qualidade, o direito ao erro é permitido aos jovens jogadores que estão buscando maturidade para grandes disputas.
Em momento algum eles abdicaram do ato de atacar, o que tornou o jogo bonito pois o sub-17 atleticano também joga ofensivamente.
O anti-jogo não fazia parte do jogo do Barcelona, o fairplay sim era evidente e eles provaram que o futebol pode ser um jogo viril e de "cavalheiros" ao mesmo tempo.
Assim, reforcei meu pensamento que o foco no processo em relação aos resultados é o caminho (e não o oposto) seja por onde nós brasileiros precisemos compreender para otimizar o processo de formação. Mais do que títulos (que também são importantes neste contexto), o caminho para se chegar a eles é que define o bom e o mau trabalho na base.
Talvez algumas pessoas tenham dificuldade em perceber este conceito, pelo não conhecimento esportivo, pela interferência emocional clubístico durante os jogos ou ainda pelo medo da repercusão de uma possível derrota e o que ela pode causar para a imagem do diretor do clube ou treinador.
Enfim, são barreiras a serem vencidas por quem administra o futebol e por quem tem a função de formador de talentos para o futebol.
Acredito que um entendimento maior em Gestão de Processos e sua aplicação no esporte desta área de conhecimento tão conhecida dos engenheiros de produção e administradores de empresas ou profissionais da técnologia da informação, ou mesmo um esforço dos cursos superiores, ou federações para discutir o tema com os clubes possa preencher esta lacuna gigantesca em nosso futebol.
O que precisamos compreender é que é necessário iniciar um movimento de aprendizagem constante, sentar com humildade no banco da escola com a motivação de quem precisa aprender e de quem está disposto a crescer.
É preciso desenvolver conceitos de uma verdadeira Escola de Futebol e entender que mais importante do que ganhar ou perder é como ganhar e como perder!
Obrigado

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

DO EMPREENDEDORISMO "QUASE" AO FUTEBOL

Uma preocupação a respeito da nossa profissão.



É de conhecimento de todos que no mercado de trabalho e nas várias áreas de atuação, exige-se um perfil de profissional que seja compatível com o novo cenário de mudanças e turbulências econômicas, políticas e sociais. O profissional do futuro (e esse futuro já chegou) precisa saber se adaptar às várias situações, não se prender em conceitos rígidos e saber defender suas convicções com flexibilidade e cordialidade. Não é preciso (e nem deve) se desviar de princípios morais, religiosos de sua formação, mas é fundamental ser habilidoso para atingir o mais alto nível de atuação sem se "prostituir". A compreensão do bem comum, mais ecológico passa a ser uma prerrogativa do ambiente competitivo e um entendimento "neo-socialista" surge como um alicerce para quem necessita de estabilidade emocional para seguir seu caminho em sua área de atuação escolhida e assim podemos dizer que trabalho vai mais além do que conquistar degraus e alcançar cifras, aspirações estas que também não me faltam. Conhecer, se interessar e se preocupar com os problemas de cada setor profissional, bem como entender sua história de desenvolvimento e ter conhecimento e posicionamento político são comportamentos essenciais se quisermos contribuir para o crescimento de nossa área e, com ela, de toda sociedade.
Tenho observado tais condutas em empreendedores de vários seguimentos, profissionais liberais, funcionários diversos e estudantes.

Mas no que se refere ao futebol, não encontro discussões profundas sobre temas que realmente estão ávidos por estudos, por atitudes e por mudanças de comportamento de quem tem realmente possibilidade de fazê-lo mas uma renovação falsa camuflada pelas "caras novas" quem assume os cargos mais altos de gestão.
Uma pergunta inevitável vem à mente: Com o país mostrando sinais bem evidentes de crescimento econômico, social, vida praticamente plena de política democrática e melhoras no desempenho em vários setores, inclusive em outros seguimentos do esporte e educação, será que o futebol fará o caminho contrário?
Pensemos nos acadêmicos de Educação Física que se preparam pra engajar no meio futebolístico que geralmente se deparam com um mercado restrito de trabalho no chamado "país do futebol" (pra mim é ex) contraditório, não? Em conjunto a isto, a falta de encontros, fóruns, congresso e/ou qualquer evento onde possam ser discutidos, debatidos e divulgados para se construam informações que contribuam de maneira observável na rotina dos clubes do futebol brasileiro. E ainda, é bem observável, análises sem conhecimento de fatos por pessoas de dentro ou fora dos clubes, apenas pela ação de criticar por criticar. (ou seja, não existe formação ética no futebol brasileiro)

Aos leitores que chegaram até aqui tenho a dizer que existem pessoas que adoram esta ignorância e desprezam qualquer tipo comportamento crítico ou idealismo político que possa de qualquer forma "atrapalhar os negócios"(e estão errados, pois não atrapalham, só ajudam). O que é importante sabermos é que não somos terroristas e nem queremos sabotar o futebol brasileiro, não é de interesse deste autor derrubar ou desestruturar nenhuma instituição ou pessoa. Se quisermos andar junto com nosso país, é preciso estarmos vivendo a plena democracia e construirmos as mudanças de maneira sólida.
E é preciso avançar, caminhar em direção a estas mudanças e vencer este conservadorismo impregnado no futebol.
Obrigado.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

OS CAMINHOS QUE O BARCELONA REVELOU AO FUTEBOL BRASILEIRO

O que fazer e como fazer:

Ao nos depararmos com esta avalanche de críticas e comentários a respeito do fantástico Barcelona e da crise proclamada do futebol brasileiro, fico pensando a respeito das várias questões levantadas por atletas, comentáristas, jornalistas, treinadores, torcedores e todas as pessoas que de certa forma se envolvem no ambiente futebolítico, identificam os problemas mas também não sabem responder quais os caminhos a serem seguidos para que possamos reerguer a alto-estima esportiva do "antigo" país do futebol.
Alguns acreditam que o modelo de jogo do Barcelona é um exemplo a ser seguido, outros, assim como eu, visualizam uma reinvenção ou reestruturação da chamada informalmente de "Escola Brasileira de Futebol" e ainda existem os mais sonhadores que querem resgatar forma de jogar dos anos 60, 70 e 80, época inesquecível de nossa história futebolística.

Independente dos rumos a serem seguidos e já que o Barcelona, sendo o clube do momento e foco das discussões a respeito do melhor futebol do mundo, podemos sim afirmar que para quem realmente quer se desenvolver e se firmar no cenário esportivo, este clube nos revelou alguns caminhos a serem seguidos sem, no entanto, que precisemos copiar nenhum modelo de jogo.
Em primeiro lugar, é de conhecimento de todos a importância do investimento nas categorias base, mas além de cifras elevadas precisamos de aprimoramento em metodologia, pesquisas, orientação e foco no processo. Além disso, o resultados que mais interessam não estão nos campeonatos ou torneios conquistados e sim na quantidade de atletas em potencial e no nível de desempenho apresentado por cada atleta na iminência de subir ao grupo principal.
Ainda em relação ao processo de formação, a instituição que pretende otimizar seu setor de base precisa ter bem definida quais os conteúdos de treinamento por categoria e como devem ser conduzidos para favorecer ao modelo de jogo pretendido e ao amadurecimento do talento enquadrado no perfil de atleta que o clube procura.
Com relação ao "carro chefe" do futebol, ou seja, a equipe principal precisa ser conduzida de maneira a sequenciar o projeto de formação, estabelecendo este modelo de jogo e trabalho que norteará todo o futebol do clube e a partir daí extinguir o velho modo de tentativa às escuras que predomina hoje no futebol brasileiro.

Parecem coisas fáceis de se resolver, mas exigem reordenação de organograma, captação de profissionais qualificados para o trabalho, conhecimento científico e finalmente estabilidade e confiança no processo.
O conhecimento de todas as etapas da formação e as intervenções necessárias para cada uma delas só serão válidos se houver paciência e a competência de pessoas capacitadas para sua realização. Do contrário, não passaremos de medíocres.
Não existe outra forma de evoluirmos no futebol se não apostarmos nos atletas do futuro, bem como nos jovens profissionais que estão ávidos por colocar seu conhecimento e potencial em prática. Neste país, sofremos pela pouca valorização do conhecimento e da falta da gestão desse conhecimento que adquirimos ao longo dos anos. Eramos o país do futebol e o que era para melhorar piorou juntamente com o aumento do acesso às informações e à formação profissional,o que é muito contraditório.
Acredito ser possível retomarmos nosso desenvolvimento esportivo e para isto é necessário, também, maior atenção dos orgãos responsáveis por gerir o esporte no país com congressos, fóruns e simpósios para discussões profundas em nível nacional dos rumos a serem seguidos.

"Se alguém tem como objetivo profissional apenas conseguir este ou aquele cargo ou atingir determinado patamar profissional, ganhar seu dinheiro e pronto, é bom ter certeza que isto por si só é muito pouco e que não conquistou nada ainda do que poderia conseguir."

Para chegarmos onde precisamos, além de organizar todo aquele processo de formação e mudarmos a forma de pensar o futebol, é preciso também percepção de cenário político, social e econômico.
O significado do mérito catalão tem mais do que simplesmente altas cifras e treinamento certo, eles tem bem definidos conceitos, filosofia de vida e ideologia que são conscientemente defendidas mesmo que apenas implícitas no dia a dia do Barcelona.
Portanto, sequenciando o início, onde coloquei "O que fazer e como fazer", concluo com toda firmeza que é preciso fazer mudanças de verdade e incisivas no pensar futebol e mudar como propensos a nos abster de nossas verdades sem medo de nos diminuir mas com coragem de fazê-lo justamente para crescermos e properarmos como o futuro país do futebol.
Obrigado!!!


terça-feira, 27 de setembro de 2011

O QUE VAI MAL NO FUTEBOL MINEIRO?

Acompanhando as campanhas de Atlético-MG, Cruzeiro e América-MG no campeonato brasileiro e assistindo as teorizações a respeito do desempenho dos três clubes, comprovei o quanto alguns profissionais da imprensa mineira estão equivocados em suas "teses".
Estes clubes ao contrário do que se fala, há tempos trabalham buscando o melhor caminho para o crescimento e o sucesso no cenário nacional, das categorias de base ao profissional trabalham com um staff  bem preparado e com estruturas que possibilitam preparar seus jogadores para o melhor desempenho.
Ano após ano são observáveis pequenas mudanças e entre erros e acertos podemos afirmar que, com certeza, hoje, os 3 clubes fucionam melhor do que a 10 anos.
Não de maneira igual, cada clube possui em seu cotidiano barreiras a serem ultrapassadas e serão, de acordo com a realidade administrativa, de gestão e política que com os anos vão se desenvolvendo e com certeza em direção à modernidade.
O mais interessante é que as críticas vêm de pessoas que nunca acompanharam a realidade dos clubes, nunca presenciaram um treinamento da base e vivem falando mal da base, não conhecem ciência do treinamento esportivo ou futebol e questionam desempenho das equipes. E ainda se julgam capazes de analisar as contas dos clubes não compreendendo que, os assuntos financeiros em dia, são mais importantes do que qualquer título que se possa imaginar.

Respondendo à pergunta do título do presente artigo, relaciono abaixo o que vai mal no futebol mineiro:
1-Pior campeonato estadual do país;
2-Federação pouco ou nem um pouco preocupada com o desenvolvimento dos clubes e profissionais;
3-Parte da imprensa sem conhecimento da realidade de funcionamento dos clubes;
4-Complexo de "patinho feio" dos mineiros, pensamos ser os injustiçados e prejudicados frentes aos grandes do eixo Rio-São Paulo.
5-Clubes pobres e inoperantes no interior, estes sim, ao contrário dos 3 grandes de minas, ainda são administrados de maneira ultrapassada e amadora.

O futebol mineiro, desta forma, precisa de mais do que resultados das grandes equipes. Precisa ser reformulado, repensado, com fóruns, conferências e mudanças nas formas de gerir sua federação. E neste sentido, a imprensa tem sua importância no acompanhamento deste processo pois nele também existem, e não são poucos, profissionais conscientes e bem preparados.
Minas não precisa de uma guerra interna para a salvação de seu futebol, nem de "caça às bruxas" e acusações sem fundamento.
Ao bom estilo mineiro, precisamos resgatar orgulho de ver os grandes do estado fazendo bonito no cenário nacional, a partir da valorização do que realmente temos de bom dentro do nosso território, com o crescimento das equipes e do futebol em cada canto mineiro.
Obrigado

domingo, 7 de agosto de 2011

CONVIVENDO COM O TRABALHO DE DORIVAL JR.


 Encerrada a Era Dorival júnior no Clube Atlético Mineiro, hoje posso afirmar com toda convicção que este profissional possui conhecimento do trabalho a frente de uma equipe de futebol, possui visão atualizada de treinamento de campo, ousadia para colocar suas equipes para jogar ofensivamente e principalmente acredita em sua proposta de trabalho.

Desde o início de sua tragetória no Galo mostrou que, juntamente com sua comissão técnica, gosta de intensidade nos treinos e incentiva sua equipe a atacar como é a tradição do futebol brasileiro. Quem fizer uma análise do ritmo de jogo do Atlético-MG, principalmente os analistas sérios do futebol e não os oportunistas, constatará que entrega, presistência e velocidade de jogo não faltaram sua equipe. Teve confiança da diretoria mesmo com a maior sequência de derrotas pois todos no clube acreditavam em sua volta por cima e em seu trabalho.

O mais importante da passagem de Dorival Jr. pelo Atlético foi sua capacidade de passar confiança e lançar jogadores da base no elenco profissional, provou que é preciso esperar com mais paciência pela resposta dos jogadores formados no clube e que chegado o momento deve-se com critério em conjunto com o departamento de futebol de base oportunizar ao jovem talento sua chance no futebol profissional.
Sua queda, portanto, não pode estar relacionada ao seu desempenho profissional, pois o tempo dirá que Dorival é um grande profissional como o fez em outras etapas de sua vida. Os resultados sim o derrubaram comprovando que a responsabilidade de um treinador é parte de processo e não seu todo.

Obrigado

sábado, 28 de maio de 2011

DORIVAL Jr. CONVERSA COM A BASE DO GALO E...

Dorival Júnior mais uma vez mostrou estar a frente dos demais treinadores quando o assunto é lançamento de jovens atletas. Em relação a base do Galo, reuniu com os profissionais e enfatizou a tendência e necessidade no futebol brasileiro de valorização do componente técnico.
Considerando o que vem sido desenvolvido pelas categorias de base do Clube Atlético Mineiro, esta relação tem tudo para dar certo. Profissionais de ponta trabalhando na preparação e captação de novos talentos e um treinador com visão moderna e altamente lucrativa para quem investe na melhor fonte de recursos para uma grande equipe de futebol.
Nunca na história do clube, base e profissional estiveram tão integrados como agora. No encontro com nosso comandante, ficou claro que a possibilidade de trabalho em conjunto fará parte da rotina na Cidade do Galo e os torcedores poderão ter espectativa de conhecer mais pratas da casa.
Estamos fazendo parte de um momento importante dentro do clube, penso que a receita está aí para ser seguida, independente de quem seja o treinador, como disse nosso presidente Alexandre Kalil: "estamos nos trilhos", mas Dorival Jr. se destaca por conta desta percepção e está hoje no clube certo no momento certo para nos ajudar a consolidar nosso espaço como clube formador no cenário nacional do futebol.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O MAPA DAS CATEGORIAS DE BASE DO CLUBE ATLÉTICO MINEIRO

Trabalho a quase nove anos no clube que está entre os maiores do Brasil e se não for o melhor está entre os melhores formadores de atletas deste país. Vivi fases importantes, positivas e negativas, dentro do Galo e tenho certeza que, no atual momento, o Clube Atlético Mineiro possui nas categorias de base o melhor elenco de profissionais que jamais possuiu em toda sua história e tenho por onde provar esta afirmativa.
Começando pelo comando de nosso departamento, André Figueiredo gerencia sua equipe de trabalho como poucos, conhece o clube em todos os setores e permite que em toda as categorias se concentre específicamente na formação de atletas sem esquecer de estimular o espírito vencedor característico de um jogador de grande clube. Mauro Sérgio coordena a captação de talentos e tem papel decisivo na procura de atletas em potencial, sua equipe de observadores conhece o perfil que o clube procura e são incansáveis na garimpagem de novos jogadores.
Rogério Micale    











                                                                                           Diogo Giacomini
 Ricardo Resende
A equipe de treinadores, todos com formação acadêmica em Educação Física, conhece o processo de formação e priorizam o aspecto técnico na montagem de suas equipes, explicando a quantidade de atletas em potencial para integrar o grupo profissional juntamente com os que lá já estão. Desde o sub-13 com o Professor Frederico Cascardo, passando pelo sub-14 com o Professor Alessandro Fahel até o sub-15 com o Professor Ricardo Resende existe um preocupação em buscar, além de jogadores de boa técnica e bom potencial físico, jovens com perfil vencedor, espírito de equipe e disciplina. 
Receita esta que só pode resultar em ATLETA PROFISSIONAL DE FUTEBOL. Ainda é importante destacar a dedicação dos treinadores no aprimoramento dos fundamentos técnicos em conjunto com as táticas individuais e de grupo que fazem parte parte do conteúdo de formação da modalidade.


O sub-17, comandando pelo Professor Ms. Diogo Giacomini, não é a categoria mais importante mas é a que exige mais cuidados, sobre tudo, pela diversificação do grupo com atletas que já atingiram determinado nível de maturação morfofisiológica (precoces) e de outros que ainda estão em estágios de desenvolvmento (tardios). É a fase que exige maior atenção e paciência pois é onde a competitividade é evidenciada em momentos diferentes e o entendimento deste processo tem sido um instrumento importante no trabalho que ajudou a mandar para a equipe sub-20 jogadores como Felipe Soutto e Bernardi que já integram de forma significativa o time principal.
Rogério Micali trouxe à base do Galo a experiência de quem já foi campeão da Copa São Paulo de Júnior e conhece as dificuldades da transição Base para Profissional, consegue preparar não apenas técnicamente mas emocionalmente os jogadores para a "pressão" de se jogar com grandes torcidas como é a massa atleticana.
                                                                                                   
 
                        Everton Nogueira - Coordenador das categorias iniciais do Clube Atlético Mineiro


Somos em seis preparadores físicos, seis treinadores de goleiros, uma psicóloga, três médicos, dois fisioterapeutas e dois nutricionista cuidando da saúde e da performance, bem como três ondontologistas que cuidam com toda a atenção da saúde bucal dos atletas.
Peças importantes na logística do departamento, é importante destacar o trabalho de nossos supervisores que promovem todas as condições de trabalho para os profissionais de campo. Fabiana nossa pedagoga incansavelmente acompanha a rendimento escolar de nossos atletas e é impossível esquecer nossa equipe de massagistas e roupeiros que trabalham de forma intensa para garantir integridade física e material em condição de treino para suas equipes.
 Enfim, são muitas pessoas envolvidas com a base e ainda existem outras não citadas que possuem competência ímpar na execução de suas funções.
Somos não apenas a melhor equipe de trabalho hsitória do clube como a melhor do Brasil e estamos ajudando a fazer do clube referência mundial em formação e revelação de atletas.
Um abraço

quinta-feira, 19 de maio de 2011

QUAL É O PROFISSIONAL MAIS IMPORTANTE DO FUTEBOL?

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Tenho ouvido e lido muitas coisas referente à importância do treinador para uma equipe de futebol, umas rebaixando-o a distribuidor de camisas, outras enaltecendo-o em demasia. Ainda, pelos mesmos veículos, tenho visto claras campanhas pela imortalização de atletas e outras para o fim da liberdade individual destes. Estas discussões passam também por outros cargos do futebol como dirigentes, preparadores físicos, jornalistas e até empresários.

Gostaria de lembrar, aos que acham que o Professor Carlos Alberto Parreira não ganhou a Copa de 1994, que o Professor Lazaroni quase perdeu a Copa de 1990. Também é importante ter em mente que a vibração a beira do gramado do Professor Luíz Felipe Scolari não surtiriam efeito se mesmo não tivesse montado um "família" com tanta qualidade individual em 2002. Assim time de futebol é produto do treinador, mas sem uma equipe de talentosos jogadores veriamos apenas uma equipe bem organizada e treinada, mas limitada. Aliás como diria um experiente treinador amigo meu: "não existe treinador bom de time ruim aos olhos de quem acompanha o futebol".Mas e quem gerencia o futebol, aquele que administra o clube ou federação, não seriam estes os mais importantes, haja visto que diretrizes e planejamentos são definidos por quem está em cima na escala hierárquica?
Sem dúvida que são importantes, mas é fundamental que sua equipe de trabalho, e digo, em todos os setores do clube seja qualificada o suficiente e bem valorizada dentro da estrutura de funcionamento para a obtenção de metas e objetivos, do contrário, apenas resultados esporádicos(ou acidentais?!) serão atingidos.
A imprensa, ao contrário do que muitos treinadores pensam, é mais importante do que se imagina pois é ela que leva a público, os fatos, a investigação e ajuda a promover o esporte, só que precisa dos protagonistas do futebol para realizar seu trabalho com sucesso.
Passada a "pesagem dos egos", acho que há um nivelamento de importância mascarada pelo marketing forçado de alguns e demonstrando que estamos muito aquém em termos de relação profissional para nos desenvolver como referência no esporte que julgamos equivocadamente sermos os melhores do mundo.
A gente se esquece que a figura mais importante do futebol são os torcedores e sem eles não somos nada. Mas a partir do momento que nos respeitarmos, aí sim entraremos de volta no caminho para o topo do mundo no nosso esporte nº1.
Um abraço.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

CARTA AOS PROFISSIONAIS DE IMPRENSA

Venho ,por meio desta, externar meu profundo sentimento de revolta por pessoas querem manchar a imagem dos bons profissionais de imprensa, aqueles que buscam os fatos, que questionam com respeito e buscam passar à população aquilo que realmente está acontecendo bem com analisar de maneira correta os acontecimentos do cenário futebolístico.
Tenho admiração por vários profissionais de imprensa e não podemos deixar que, com casos como esse da Copa Integração 2011, a relação entre profissionais sérios do futebol e da mídia se abale e se transforme numa guerra infantil de egos.
Uma competição que receba grandes clubes do futebol mineiro não pode proporcionar menos que conforto, pontualidade, alimentação e campos adequados a prática do futebol.
É preciso moralizar o futebol mineiro com atitudes firmes contra incompetência e descaso, independente de quem organize os eventos.
Essa é uma opinião pessoal, não institucional, tenho o imenso prazer de conhecer, no futebol, profissionais de todas as funções e entendo que em cada setor existem os bons e maus profissionais. Ainda, acredito que a imprensa faz parte de todo o movimento de evolução do futebol e sim, contribui para que possamos crescer, corrigir nossas possíveis falhas e melhorar ainda mais nossas virtudes.
Todos estamos no "mesmo barco", todos queremos o melhor para o futebol mineiro e para nossos torcedores. Vamos nos unir contra os anti-éticos e "politiqueiros" que estão ajudando a destruir o futebol mineiro.
Um abraço a todos!

domingo, 24 de abril de 2011

CRIME AO FUTEBOL BRASILEIRO PÕE EM RISCO O FUTURO DE NOSSOS ATLETAS

Uma onda de imediatismo toma conta de dirigentes, federações e treinadores inconsequentes. Está se disseminando no cenário nacional a cultura de que o jogador de futebol tem que estar pronto pra jogar entre os profissionais aos 18 anos de idade e que quem não estiver preparado nesta idade já é "carta fora do baralho".
A Federação Paulista de Futebol ao mudar a faixa etária da Copa São Paulo de futebol júnior para jogadores recém saídos do juvenil com 17 anos de idade e primeiro ano de juniores exterminou o título de melhor competição do país passando, na minha opinão, ao modesto quarto lugar atrás do Campeonato Brasileiro Sub-23 criada no ano passado, de outro campeonato nacional de juniores realizado em Dezembro no Rio Grande do Sul e da Taça BH em Minas Gerais.
É conhecido de pesquisadores do futebol que em geral o atleta, no futebol, atinge seu ápice de performance entre os 24 e 28 anos de idade. Isto com alguma variação. A maturidade para exercer as diversas funções táticas e enfrentar as diversas situações portanto na grande maioria das vezes não acontece antes dos 23 anos de idade. Assim, estamos "matando" talentos em potencial em favor de "meia dúzia de exceções" e dando razão aos saudosistas de plantão que vivem chorando como viúvas os craques do passado se esquecendo que o esporte evoluiu em todos os cenários, principalmente no futebol.







Aliado à péssima formação tática dos jovens jogadores, vítimas de profissionais que equivocadamente acham que treino coletivo todos os dias e títulos na base por si só já preparam o atleta para o que vêm pela frente, é frequente entre os comentaristas e torcedores confundir exceção com regra e regra com exceção. Neymar, Pato, Ronaldo e Pelé são exceções de jogadores que reuniam condições precoces de jogar no alto nível de rendimento. O que também não garante a formação tática, considerando que alguns de nossos "craques" não se adaptaram ou tiveram dificuldades em se adaptar ao futebol mais inteligente jogado pelos europeus.
Pensem a respeito disto, aliás existe a necessidade de um Fórum menos comercial e mais invasivo e útil às questões referente ao futebol. do que o FUTCOM.
Um abraço a todos.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Quem são os melhores profissionais do futebol

Ainda em 2011, e no Brasil, ouvimos as mesmas discussões sobre a origem dos melhores profissionais:professores de Educação Física ou ex-atletas? É lamentável que até hoje se busca definir a respeito desta infeliz discussão. Mas vamos acabar logo com isto antes que me perguntem, MAIS UMA VEZ, de onde vêm os melhores profissionais do futebol.
Qualquer vaga no mercado de trabalho é ganha por quem se preparou melhor para buscá-la, é claro que existe o talento individual e a preparação é aspecto básico para quem quer as melhores ofertas de emprego. Assim matamos aquela coisa de ex-atleta ou professor de Educação Física e vamos para o ponto que quero chegar:
O cara acabou de jogar ontem e quem disse que hoje ele tá pronto pra assumir o comando de uma equipe de futebol. O dirigente no mínimo deve ter um QI de alface para contratar um cara desses. Tem até clube no Brasil que se utiliza da imagem do ex-ídolo, mas quem trabalha é o auxiliar-técnico.Este é o nível do nosso futebol.
Agora, como tem professoreco de Educação Física se achando, só porquê conhece o ciclo de Krebs e as fórmulas da Biomecânica com se isso fosse ganhar jogo. Querem classificar e escalar atletas por números e esquecem da básica função tática desempenhada e perfil do atleta.
Com isso tudo, pra mim fica claro que agora faltou um aspecto que qualifica um treinador, ou preparador físico e até mesmo dirigentes de futebol:
                               CATEGORIAS DE BASE

Esta evidente que os melhores profissionais e que militam no futebol profissional, hoje em dia, passaram pelas categorias de base. Se aprimoraram teoricamente enquanto exerciam funções práticas e agora estão preparados para as diversas situações que o jogo pode oferecer. Em termos de Brasil, está questão está bem definida.
Mais do que treinadores, o que me preocupa são os dirigentes esportivos serem tão mal preparados para exercerem suas funções, claro que existem os bons profissionais que conseguem conduzir um clube de maneira homogênia e eficaz. Mas se observarem bem, a maioria dos bons também passou pela base.
Pensem nisto.