quarta-feira, 18 de junho de 2014

Marcação por Zona e a Copa do Mundo de 2014

Sem dúvida, essa é a Copa da consolidação da marcação zonal, mas não aquela antiga "individual por zona", não aquela Zona com os 10 atrás do meio campo "passou pegou". Estamos falando de marcar o espaço, de negar determinado espaço à equipe adversária, dificultando o jogo em profundidade ou mesmo bloqueando aquela circulação no campo defensivo. Estamos falando entendimento da estratégia, de modelo de jogo, de "jogo cerebral".




A preparação, a muito deixou de ser essencialmente física, como ainda alguns "teimosos" acreditam, não se limita a recuperar atletas em fim de temporada do futebol europeu. Aquelas seleções que buscaram construir, acima de tudo, um jogar que pretendem para a Copa e aboliram o "circo" do satisfazer interesses midiáticos, têm mostrado um desempenho interessante neste sentido. Defender espaços, ter a bola como referência, determinar as ações adversárias, prever e induzir os adversários e seu ataque, são aspectos que são bem observados em uma defesa a zona e que grande parte das seleções, e não necessariamente as favoritas, têm apresentado, por isso podemos afirmar que, em âmbito mundial, o futebol está evoluindo, é um processo irreversível, quer queiram, quer não!











Contudo, sem um mudança na concepção metodológica não haverá resposta "em campo", sem entender que futebol é mais do que a soma das partes, fica difícil acompanhar o crescimento do futebol nestes tempos. Do contrário, quem ainda quiser depender de talentos individuais, que também já foram engolidos pelo ótimo jogo coletivo de algumas seleções, e cujo, seu país ainda insiste em permanecer com o velho, arcaico e ultrapassado circo midiático, "vão ficar ou já estão pra trás"!






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